Este ano comemora-se a 26ª edição do Dia Nacional da Juventude. Sendo formada por jovens a Juventude Franciscana do Brasil, com fraternidades em vários municípios não poderia deixar de celebrar este dia 30 de outubro.
Este dia é uma atividade contínua e permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB que tem por objetivo primordial levar os jovens a comemorar com reflexão, louvor e alegria e especialmente de modo cristão, suas vidas.
Este ano o evento propõe o estudo, a reflexão e a celebração do tema: “Juventude e Protagonismo Feminino” e traz como lema: “ Jovens Mulheres tecendo relações de vida” e busca inspiração no encontro de Jesus com a Mulher Samaritana (Jo 4,1-42), “em que Jesus supera os preconceitos de raça e as discriminações sociais, pois como qualquer pessoa, essa mulher tem sede de vida”.
Em sua trajetória histórica o DNJ, inspirado em São Paulo Apóstolo, foi ao longo dos seus vinte e cinco anos formando raízes profundas na vida dos jovens do Brasil, levando-os a edificar suas vidas em Cristo e firmes na fé.

Voltando o olhar para a Juventude Franciscana é importante lembrar que a vida da jovem e do jovem que trilha os caminhos de São Francisco e Santa Clara de Assis seja pautada na vivência absoluta do Santo Evangelho na busca constante da perfeição.
Este ano o DNJ vem celebrar com grande ênfase o papel da mulher na família, na igreja, no mundo do trabalho, nas lutas, e nos demais âmbitos sociais, em que seu papel é fundamental.
Sendo a mulher acolhedora, portadora e defensora da vida, Deus a escolheu para testemunhar diante da humanidade sua imensa bondade e ternura que faz transcender todo o amor que Ele próprio tem por seus filhos.
A mulher ao longo da história obteve inúmeras conquistas, mas ainda continua sendo desrespeitada na sua dignidade e em seus direitos. No mundo do trabalho, por exemplo, na maioria das vezes recebe menos que os homens, mesmo assumindo cargos que muitas vezes os homens não são capazes. É interessante ressaltar que a maioria das mulheres tem tripla jornada de trabalho, trabalham fora 8 horas diária e em casa horas que não tem-se nem como calcular, pois é o tempo todo.
Analisando à luz da nossa fé e da Palavra de Deus são muitas mulheres – as Marias que hoje sofrem e choram por causa de seus filhos que são, a cada dia, exterminados da forma mais brutal. Quanto vale a vida hoje?
Mesmo diante de todas as formas de discriminação que a mulher sofre é importante salientar que ela foi, é e será sempre a protagonista mais importante da história da humanidade, a exemplo de tantas mulheres que fizeram e fazem história em nossas comunidades na busca por uma Terra sem males, sem exclusão, discriminação e violência.
Louvado sejas meu Senhor, por todas as mulheres que trazem o rosto de Nossa Senhora.

Autora: Ana Maria S. Rodrigues – OFS de Foz do Iguaçu – P. R