(Festa litúrgica: 4 de setembro)

ORAÇÃO INICIAL

MATERIAL :
ü  5 círculos de 15 cm de diâmetro, 53 círculos de 11 cm de diâmetro 01 cruz proporcional a imagem / ou Projetor de slides / ou TV capaz de reproduzir fotos/imagens.
ü  Fotos de Santos
ü  Violão e cantor / ou cd (pen-drive), aparelho de som e músicas (eu não quero só dizer amém (Nelsinho Correia)

EXECUÇÃO:
ü  Dispor os circulos e a cruz em forma de terço, sendo que nos círculos grandes terá as seguintes inscrições, respectivamente: Virgens (Virgem Maria, Santa Clara, Santa Inês de Praga, Santa Coleta, Santa Escolástica, Santa Verônica, Santa Rosa de Lima, Santa Cecília, Santa Mônica, Santa Luzia), mártires (Santo Estevão, Santa Joana D’Arc,  Santa Maria Goretti, São Maximiliano Colbe, Santo Expedito, Santa Águeda, São Tarcísio, Santa Apolônia , São Sebastião, São Brás), doutores (Santa Catariana de Sena, Santa Teresinha do Menino Jesus, Santa Teresa Dávila, São João da Cruz, São Lourenço de Brindisi, São Antônio, São Boa Ventura, São Tomas de Aquino, Santo Agostinho, São João Damasceno)  místicos (São Bernardo, São Francisco de Assis, Santa Gemma Galgani, São Luis de Montfort, Santa Gertrudes, São Clemente de Alexandria, Santa Catarina de Genova, Juliana de Norwich, Margery de Kempe, São Paulo Apóstolo)  e Santos de Calças Jeans (fotos dos irmãos da fraternidade)
ü  Colar nos círculos as imagens dos santos de acordo com o grupo a que pertencem (virgens, doutores, etc) e no último mistério colocar a imagem dos jovens que fazem parte da fraternidade.
ü  Ao montar o terço no chão as imagens devem ficar voltadas para baixo e quando cada participante for rezar a ave-maria ou o pai-nosso ele vira o círculo/bola e revela a imagem.
ü  A mesma dinâmica pode ser feita usando data-show ou TV, sendo que ninguém verá as imagens do ultimo mistério antes do tempo para gerar expectativa e surpresa.
ü  Entre os mistérios definir o que vem a ser cada grupo de santo (mártir, doutor, etc) e cantar músicas diversas, mas não deixar de cantar a música de Nelsinho.

Ao término do Terço perguntar aos participantes o que acharam, se conheciam os santos apresentados e se acreditam que podem um dia chegar a santidade. O natural é que muitos se achem indignos daí o(a) explicitador(a) deverá questionar porque não. A resposta natural será por conta de nossas limitações (pecados) e é a partir deste ponto que o tema será desenrolado. Perguntará aos presentes se acreditam que a juventude pode mudar o rumo da história.

RECEPÇÃO: Prepare algumas etiquetas escritas com palavras que representam situações de pecados em nossa vida, ex: IMORAL, GULOSO, CIUMENTO, BÊBADO, BRIGÃO, IDÓLATRA, LADRÃO, DROGADO, MENTIROSO, FOFOQUEIRO, INVEJOSO e uma escrita SANTO. Faça uma roda com os participantes e peça para que fechem seus olhos para que você cole as etiquetas na testa de cada um. Bem, a partir de agora ninguém pode mais falar, apenas FAZER GESTOS, de dois em dois, vão tentar representar para o colega o que está escrito na testa dele (somente com gestos). Depois de um minuto bate-se uma palma e é iniciada a fase de apresentação: os presentes precisam adivinhar o que estava escrito na sua testa a partir dos gestos feitos pelo colega. Todos sentam com a etiqueta na testa, se apresentam e tentam adivinhar o que estava escrito.
Os papéis traziam situações de pecado. Na realidade de nossa vida essas situações estão presentes? Nos dias de hoje é fácil ser santo? Peça para a pessoa que estava com a etiqueta de santidade dizer como se sentiu no meio dos outros. O que é preciso para ser santo no dia de hoje?
Texto Bíblico: “Mas, como é santo aquele que vos chamou sede vós, também, santos em toda a vossa maneira de viver. Porquanto está escrito: sede santos, porque Eu sou Santo.” (I Pe 1:15,16)
Comentários: O Senhor diz que nós devemos ser santos em todo o nosso viver, isto é, em todas as áreas da nossa vida, porque Ele é santo. Dom Bosco, um grande santo da Igreja, nos ensina que para ser santo é preciso: estar sempre alegre, fazer o bem para todas as pessoas e fugir do pecado.


TEMA:
O(A) explicitador(a) apresentará uma imagem de Santa Rosa e perguntará se alguém já tinha visto e se sabe quem é. E passará a narrar a história de Santa Rosa de Viterbo.
A santidade é uma graça que o Espírito Santo quer dar a todos, porém, é Ele que vai, em seu próprio tempo, manifestando para o mundo este dom dado a quem luta diariamente. Por exemplo, Santa Rosa muito cedo começou a externar atitudes extraordinárias de coragem e amor ao Senhor.
Nasceu em Viterbo, no ano de 1233, numa pobre e humilde família. Os pais, João e Catarina, eram cristãos fervorosos. A família possuía uma boa propriedade na vizinha Santa Maria de Poggio, vivendo com conforto da agricultura; quando tinha apenas três anos conta-se que pela sua oração Jesus reviveu uma tia. Com sete anos, Rosa pegou uma forte doença que acabou sendo um meio para sua vida de consagração, pois Nossa Senhora apareceu a ela, restituindo sua saúde e chamando-a a uma total entrega de vida.
Santa Rosa, antes mesmo de alcançar idade, resolveu livremente vestir um hábito franciscano, já que sua meta era entrar na Ordem de Santa Clara de Assis. Menina cheia do Espírito Santo, não ficou parada diante dos hereges cátaros, que semeavam a rejeição às autoridades. Rosa viveu numa época de grandes confrontos, entre os poderes do pontificado e do imperador, somados aos conflitos civis provocados por duas famílias que disputavam o governo da cidade de Viterbo
Aos doze anos ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, por causa de uma visão em que Nossa Senhora assim lhe determinava. Era instrumento eficaz nas mãos do Pai Celeste, por isso anunciava o Evangelho e denunciava as artimanhas de satanás.
No ano de 1247 a cidade de Viterbo, fiel ao Papa, caiu nas mãos do imperador Frederico II, um herege, que negava a autoridade do Papa e o poder do Sacerdote de perdoar os pecados e consagrar. Rosa teve outra visão, desta vez com Cristo que estava com o coração em chamas. Ela não se conteve, saiu pelas ruas pregando com um crucifixo nas mãos. A notícia correu toda cidade, muitos foram estimulados na fé, e vários hereges se converteram. Com suas palavras confundia até os mais preparados. Por isto, representava uma ameaça para as autoridades locais. 
Banida pelo imperador, continuou profetizando. Com o falecimento do imperador, ela voltou como heroína para Viterbo. Mesmo sem ser aceita com dezesseis anos pelas Irmãs Clarissas, Santa Rosa perseverou no caminho da santidade e, aos dezoito anos, foi acometida de uma doença que a levou para a Eterna Morada de Deus.
Em 1250, o prefeito a condenou ao exílio. Rosa e seus pais foram morar em Soriano onde sua fama já havia chegado. Na noite de 5 de dezembro 1251, Rosa recebeu a visita de um anjo, que lhe revelou que o imperador Frederico II, uma semana depois, morreria. O que de fato aconteceu. Com isto, o poder dos hereges enfraqueceu e Rosa pode retornar a Viterbo. Toda a região voltou a viver em paz. No dia 6 de março de 1252, sem agonia, ela morreu. 
No mesmo ano, o Papa Inocêncio IV, mandou instaurar o processo para a canonização de Rosa. Cinco anos depois o mesmo pontífice mandou exumar o corpo, e para a surpresa de todos, ele foi encontrado intacto. Rosa foi transladada para o convento das Irmãs Clarissas que nesta cerimônia passou a se chamar, convento de Santa Rosa. Depois desta cerimônia a Santa só foi "canonizada" pelo povo, porque curiosamente o processo nunca foi promulgado. A canonização de Rosa ficou assim, nunca foi oficializada. Mas também nunca foi negada pelo Papa e pela Igreja. Santa Rosa de Viterbo, desde o momento de sua morte, foi "canonizada" pelo povo.
Em setembro de 1929, o Papa Pio XI, declarou Santa Rosa de Viterbo a padroeira da Juventude Feminina da Ação Católica Italiana. No Brasil ela é A Padroeira dos Jovens Franciscanos Seculares. Santa Rosa de Viterbo é festejada no dia de sua morte, mas também pode ser comemorada no dia 4 de setembro, dia do seu translado para o mosteiro de Clarissas de Santa Rosa, em Viterbo, Itália.
PARA REFLEXÃO:
1 – Santa Rosa ingressou na OFS com apenas 12 anos. Você considera a opção dela precipitada?
2 – Desde cedo Santa Rosa quis ser Clarissa, mas nunca foi aceita pelas freiras. Você persiste em seus sonhos?
3 – Rosa e toda a família dela foi exilada (banida / expulsa) da cidade de Viterbo por fazer denúncias contra o governo local / defender a fé. O que você (sua fraternidade) tem feito para denunciar as mazelas que assolam sua comunidade e defender a fé o meio em que vivem?

4 – O povo reconheceu santidade na vida de Santa Rosa de Viterbo, ainda que até hoje o vaticano não tenha promulgado a canonização. Isso a desmerece? As pessoas têm visto santidade em você (em sua fraternidade)?


PARA DESCONTRAÇÃO/REFELEXÃO
Dividir os participantes em no mínimo dois grupos, sendo cada grupo de no máximo 5 pessoas.
As pessoas devem fazer uma fila indiana (um vendo as costas do outro, exceto o da frente) equidistantes pelo tamanho do braço (a ponta dos dedos do integrante de trás deve tocar o ombro do integrante da frente)
O coordenador deve distribuir um pedaço de papel higiênico que seja do tamanho da fila e dizer às equipes que o que elas têm na mão é a santidade deles e que deverão fazer de tudo para não amassá-la, nem rasgá-la. A sala deverá ter alguns obstáculos os quais devem dificultar ao máximo a travessia dos participantes. Vence a equipe que fizer a travessia em menor tempo sem danificar a fita de papel higiênico.

ORAÇÃO FINAL
Refletir, rezar e cantar (mesmo que em estilo acústico (mais lento)) a música a seguir:
Tua vida é oração, faça sol ou faça chuva
Ouça o que dizem os teus irmãos:
À nossa frente serás também, Padroeira da JUFRA
Padroeira da JUFRA, Padroeira da JUFRA e
Em meu viver, Paz e Bem.
1 - Rosa que revela o universo aqui,
seguindo o pobre, casto e obediente
Nos ensinou por Francisco de Assis
chegar ao Cristo humilde e penitente (penitente)
2 - Jufrista pequenina de Viterbo,
flor-menina de aquarelas mil
Vem colorir, fazer vivo e liberto
os nossos jovens por este Brasil (este Brasil)

3 - Quem é jovem, luta e não se engana.
Não se omite a nada, não se ilude
Assim é a Juventude Franciscana
quando assume o irmão na plenitude (plenitude)

Por José Wolney Santos
Jufrista Professo na Fraternidade de OFS Santa Maria dos Anjos
JUFRA Sergipe – Regional NE B2
OFS – Regional NE B3