CELEBRAR: VIVER O PERDÃO DE ASSIS EM FRATERNIDADE

Mantra: O nosso olhar se dirige a Jesus,/ O nosso olhar se mantém no Senhor.

Levar a refletir: Francisco fonte de amor e perdão partilhada com o próximo.
Francisco é agraciado por Deus por ter um coração sempre disposto a perdoar, ele abandona todo seu egoísmo pessoal e se entrega plenamente a uma fraternidade. Não apenas a sua fraternidade enquanto ordem, mas sim a fraternidade universal da qual fazem parte, eu, você e todas as criaturas.
Certo dia estando o Seráfico Pai Francisco em contemplativa oração na pequena ermida de pedra, cuja dedicação era a venerável Santa Maria dos Anjos, repentinamente surge uma forte luz, e a este já iluminado pelo espirito da graça divina, contempla em uma célebre visão. Nosso Senhor Jesus Cristo e Sua Santíssima mãe sentada a sua direita, ao seu redor uma legião de anjos. Com isto a Francisco, Jesus concede um pedido. 
 Mesmo sem achar digno de tamanho mérito foi mediante esta graça que o santo pai alcançou a célebre Indulgência que os sumos Pontífices confirmaram e estenderam a muitas outras Igrejas. Ao Cristo e sua Amável Mãe, Francisco poderia ter pedido qualquer outra coisa, mas o mesmo não quis nada para si, na sua imensurável sabedoria pediu algo muito maior, que condiz perfeitamente com a nossa salvação.
O perdão das nossas faltas sejam elas quais forem. E pela interpretação dada aquela pequena e simples igrejinha de Santa Maria dos Anjos é possível vislumbrar que o perdão de Deus se manifesta após passarmos por uma estreita porta, e na sua grandiosidade termos que partirmos de coisas mais humildes e serenes.
Neste dia tão grandioso para nós jufristas, somos convidados a pensar na fraternidade igual fez o nosso Santinho de Assis, e fazer do nosso coração um pequena Porciúncula. Para isso é necessário voltar as origens do carisma, para a partir da pequena e singela igrejinha podermos desfrutar da grandiosidade que é o Perdão de Assis.

Oração inicial: Fazei de nós anunciadores do Perdão de Assis
L1 Na igrejinha da Porciúncula Francisco viveu os ideais de fraternidade com seus companheiros.
L2 Pai santo, fazei que sejamos verdadeiramente irmãos e irmãs segundo o santo Evangelho em nossa fraternidade e com todos os homens e mulheres.
Todos: Fazei que vivamos no dia a dia/ como irmãos e irmãs em Cristo Jesus,/ nosso irmão maior.
L1 Francisco não queria possuir nada de próprio.
L2 Pai santo, concedei que não nos apropriemos de nada que possa impedir a presença de vosso Filho em nossa vida.
Todos: Que a altíssima pobreza seja nossa herança na terra dos vivos.
L1 A partir da igreja de Santa Maria dos Anjos da Porciúncula Francisco enviava seus irmãos em missão.
L2 Pai santo enviados em missão, possamos testemunhar e anunciar o Cristo pobre e crucificado.
Todos: Que retornemos sempre/ ao espirito da igreja de Santa Maria dos Anjos.
L1 Francisco restaurou a igreja de Santa Maria dos Anjos.
L2 Pai santo, dai-nos a graça de contribuir para a restauração da igreja de Cristo no nosso tempo.
Todos: Fazei-nos discípulos e missionários/ testemunhando e anunciando a Cristo pobre e crucificado

Musica: Onde há ofensa que dói (Cristo Quero ser instrumento) (Frei Fabreti)
1-    Cristo, quero ser instrumento/ de tua paz e do teu
infinito amor./ Onde houver ódio e rancor,/ que eu
leve a concórdia, que eu leve o amor!
Onde há ofensa que dói,/ que eu leve o perdão;/ onde
houver a discórdia,/ que eu leve a união e tua paz!
2- Mesmo que haja um só coração,/ que duvide do bem,
do amor e da fé./ Quero com firmeza anunciar/ a
Palavra que traz a clareza da fé!

3- Onde houver erro, Senhor,/ que eu leve a verdade,
fruto de tua luz!/ Onde encontrar desespero,/ que eu
leve a esperança do teu nome, Jesus!
4- Onde eu encontrar um irmão/ a chorar de tristeza,
sem ter voz e nem vez./ Quero bem no seu coração/
semear alegria, pra florir gratidão!
5- Mestre, que eu saiba amar,/ compreender, consolar e
dar sem receber./ Quero sempre mais perdoar,/ trabalhar
na conquista e vitória da paz!
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=J4PCjSqE2jY
Comungar do perdão em grupo: Conhecer o Perdão de Assis por meio da fraternidade.
Neste momento iremos partilhar um pouco da perspectiva do conceito de perdão contida no santo Evangelho, este pelo qual São Francisco buscou observar durante toda a sua vida, então para compreender a lógica do Perdão de Assis nada melhor do que buscar diretamente na fonte, e assim pela vivencia proporcionada pela fraternidade, tentarmos então assumir o lugar dos personagens que serão narrados nas parábolas que iremos ler e fazer o melhor uso delas para com as nossas vidas.
Iremos agora dividir nossa fraternidade  em três grupos, ficando para cada um uma parábola que retrata um cenário de perdão e amor ao próximo, desta maneira somos desafiados a elaborar algo que consiga traduzir a mensagem de forma dinâmica ou extrovertida, ficando a critério uma dramatização, paródia, cordel ou acróstico, etc.
Que estas parábolas nos levem a refletir e pensar de forma comunitária como estas formas de perdão exercidas, devem ser postas em práticas de misericórdia e como podem se relacionar com o Perdão de Assis, a começar pela fraternidade em que vivemos! Quais os exemplos similares que poderemos observar hoje a partir do meio em que estamos inseridos?


1° Grupo: A parábola do filho prodigo, (Lucas 15:11-32).
11 E disse: Um certo homem tinha dois filhos. 
12 E o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte da fazenda que me pertence. E ele repartiu por eles a fazenda.
 13 E, poucos dias depois, o filho mais novo, ajuntando tudo, partiu para uma terra longínqua e ali desperdiçou a sua fazenda, vivendo dissolutamente.
 14 E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. 
15 E foi e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos a apascentar porcos. 
16 E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada. 
17 E, caindo em si, disse: Quantos trabalhadores de meu pai têm abundância de pão, e eu aqui pereço de fome! 
18 Levantar-me-ei, e irei ter com meu pai, e dir-lhe-ei: Pai, pequei contra o céu e perante ti.
 19 Já não sou digno de ser chamado teu filho; faze-me como um dos teus trabalhadores.
 20 E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão, e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço, e o beijou. 
21 E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti e já não sou digno de ser chamado teu filho. 
22 Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa, e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão e sandálias nos pés,
 23 e trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos e alegremo-nos,24 porque este meu filho estava morto e reviveu; tinha-se perdido e foi achado. E começaram a alegrar-se.

·         Pista para reflexão: Deus é um grande Pai, se possuísse uma grande estante  nela estaria todos os nossos porta-retratos, desta forma é preciso voltar constantemente a Jesus, independentemente de qual foi o nosso pecado, pois ele é o único que de braços bem abertos irá nos acolher como seus filhos pródigos.


2° Grupo: O servo impiedoso, (Mateus 18:21-35).
21 Então Pedro aproximou-se de Jesus e perguntou: “Senhor, quantas vezes deverei perdoar a meu irmão quando ele pecar contra mim? Até sete vezes?”
22 Jesus respondeu: “Eu lhe digo: Não até sete, mas até setenta vezes sete.
23 “Por isso, o Reino dos céus é como um rei que desejava acertar contas com seus servos. 
24 Quando começou o acerto, foi trazido à sua presença um que lhe devia uma enorme quantidade de prata. 
25 Como não tinha condições de pagar, o senhor ordenou que ele, sua mulher, seus filhos e tudo o que ele possuía fossem vendidos para pagar a dívida.
26 “O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. 
27 O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir.
28 “Mas quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve!’
29 “Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu lhe pagarei’.
30 “Mas ele não quis. Antes, saiu e mandou lançá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. 31 Quando os outros servos, companheiros dele, viram o que havia acontecido, ficaram muito tristes e foram contar ao seu senhor tudo o que havia acontecido.
32 “Então o senhor chamou o servo e disse: ‘Servo mau, cancelei toda a sua dívida porque você me implorou. 33 Você não devia ter tido misericórdia do seu conservo como eu tive de você?’ 34 Irado, seu senhor entregou-o aos torturadores, até que pagasse tudo o que devia.
35 “Assim também lhes fará meu Pai celestial, se cada um de vocês não perdoar de coração a seu irmão”.
·         Pista para reflexão: Nós somos o servo que ao esquecer do misericórdia que Deus tem constantemente para conosco, age de forma ingrata  e injusta com o próximo, pois ao desejarmos ser perdoados antes é necessário perdoar.


3° Grupo: A ovelha perdida, (Lucas 15:1-7).

¹ Todos os publicanos e pecadores estavam se reunindo para ouvi-lo.
² Mas os fariseus e os mestres da lei o criticavam: "Este homem recebe pecadores e come com eles".
³ Então Jesus lhes contou esta parábola:
4 "Qual de vocês que, possuindo cem ovelhas, e perdendo uma, não deixa as noventa e nove no campo e vai atrás da ovelha perdida, até encontrá-la?
5 E quando a encontra, coloca-a alegremente nos ombros
6 e vai para casa. Ao chegar, reúne seus amigos e vizinhos e diz: 'Alegrem-se comigo, pois encontrei minha ovelha perdida'.
7 Eu digo que, da mesma forma, haverá mais alegria no céu por um pecador que se arrepende do que por noventa e nove justos que não precisam arrepender-se.

·         Pista para reflexão: Deus não vai ao encontro daquele cuja a salvação já está garantida, mais sim daquele irmão perdido pela ignorância mundana o afugenta do amor de Deus.


Transmitir a mensagem para o grupo: Neste momento todos aos três grupos irão se reunir em apenas um, desta forma se tornarão “porta voz” das parábolas que ouviram e refletiram, a partir da mística exercida pelo Perdão de Assis.

Apresentação dos grupos.

Mantra: Misericordioso é Deus, sempre, sempre O cantarei!
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=fIsINtmGu-I

Reflexão da mensagem final: Difundir o Perdão de Assis em cada passo.

A mensagem final do Perdão de Assis não é algo que se encerra somente naquela Igrejinha tão querida por São Francisco. Um detalhe que não podemos deixar de lado é que o porta da Porciúncula sempre fica aberta, desta forma o amor ali presente na forma de perdão há de se espalhar pelos quatro cantos desta terra, e nós somos os protagonistas para leva-lo a todos aqueles que sedentos, buscam pela misericórdia na forma de perdão, justiça, igualdade e paz.
Para anunciar tamanha dádiva universal não devemos caminhar sozinhos, pois aquilo que em nos difere enquanto franciscanos é a fraternidade que nos envolve, e o primeiro gesto de perdão  é primeiramente demonstrado na forma em que vivemos e cuidamos um do outro, nesta indulgência eterna que é o perdão, desafiados somos a fazer como hoje fizemos, transmitir a mensagem do Evangelho, mas, para além destas quatro paredes,  e destacar-se enquanto jufrista no meio social  revestindo-se da mensagem da porciúncula e ser também uma porta que nunca se fecha e está pronta para acolher e levar ao próximo o perdão de Deus.
Por isso é importante deixarmos em cada passo por onde passarmos pegadas do amor de Deus, para que mesmo aqueles que não se convertam pelas nossas ações possam se guiar pelo mesmo caminho que passamos. 

Opção de musica 1: Um certo galileu (Pe. Zezinho)

Um certo dia à beira mar
Apareceu um jovem Galileu
Ninguém podia imaginar
Que alguém pudesse amar do jeito que ele amava
Seu jeito simples de conversar
Tocava o coração de quem o escutava

E seu nome era Jesus de Nazaré,
Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor

Naquelas praias, naquele mar,
Naquele rio, em casa de Zaqueu
Naquela estrada naquele sol
E o povo a escutar histórias tão bonitas
Seu jeito amigo de se expressar
Enchia o coração de paz tão infinita

E seu nome era Jesus de Nazaré,
Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor

Em plena rua, naquele chão,
Naquele poço, em casa de Simão
Naquela relva, no entardecer,
O mundo viu nascer a paz de uma esperança
Seu jeito puro de perdoar,
Fazia o coração voltar a ser criança.

E seu nome era Jesus de Nazaré,
Sua fama se espalhou e todos vinham ver
O fenômeno do jovem pregador
Que tinha tanto amor

Um certo dia, ao tribunal
Alguém levou o jovem Galileu
Ninguém sabia qual foi o mal
E o crime que ele fez, quais foram seus pecados
Seu jeito honesto de denunciar
Mexeu na posição de alguns privilegiados

E mataram a Jesus de Nazaré
E no meio de ladrões puseram sua cruz,

Mas o mundo ainda tem medo de Jesus
Que tinha tanto amor...
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=kTzrA7YgUi0

Opção de musica 2: Guerra dos Meninos (Roberto Carlos)

Hoje eu tive um sonho que foi o mais bonito
Que eu sonhei em toda a minha vida
Sonhei que todo mundo vivia preocupado
Tentando encontrar uma saída
Quando em minha porta alguém tocou
Sem que ela se abrisse ele entrou
E era algo tão divino, luz em forma de menino
Que uma canção me ensinou
La...la..la... (coro)

Tinha na inocência a sabedoria
Da simplicidade e me dizia
Que tudo é mais forte quando todos cantam
A mesma canção e que eu devia
Ensinar a todos por ali
E quantos mais houvessem para ouvir
E a fé em cada coração, na força daquela canção
Seria ouvida lá no céu por Deus

La...la...la.. (coro)

E saí cantando meu pequeno hino
Quando vi que alguém também cantava
Vi minha esperança na voz de um menino
Que sorrindo me acompanhava
Outros que brincavam mais além
Deixavam de brincar pra vir também
E cada vez crescia mais aquele batalhão de paz
Onde já marchavam mais de cem

La...la...la... (coro)

De todos os lugares vinham aos milhares
E em pouco tempo eram milhões
Invadindo ruas, campos e cidades
Espalhando amor aos corações
Em resposta o céu se iluminou
Uma luz imensa apareceu
Tocaram fortes os sinos, os sons eram divinos
A paz tão esperada aconteceu
Inimigos se abraçaram e juntos festejaram
O bem maior, a paz, o amor e Deus

La...la...la... (coro)
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=UNXlTixwAh8

Dinâmica de grupo: É perdoando que se é perdoado.

(material: Animal ou boneco de pelúcia, musica de fundo agitada)

Nesta dinâmica proponho que todos vocês formem um grande circulo, ira circular por todos vocês este brinquedo de pelúcia, ao passar por cada um individualmente vocês terão que formular a seguinte reflexão:

·         Relaxe por uns minutos respirando , relaxando , os ombros, braços, pernas , olhos , sempre respirando fundo.
·         Traga pela imaginação uma pessoa que ofendeu você, e a quem precisa perdoar, quem te magoou bastante.
·         Mesmo que sinta raiva dessa pessoa , lembre você precisará perdoá-la para curar-se. 
·         Então vamos lá, Imagine-a na sua frente na figuração deste mero brinquedo.
·         Respire fundo, relaxe e acalme seu coração.
·         Agora exprima um gesto ou uma ação para com esta pessoa ou brinquedo que esta nas suas mãos.

Por fim agora é proposto a você fazer o mesmo com o irmão ao a irmã que está ao seu lado, sendo que a depender do gesto este terá que ser convertido em um gesto de perdão.

Moral da dinâmica: Reconhecer que nós mesmos somos os responsáveis para promoção do perdão, e que o mesmo sempre ira se refletir no meu próximo, aquele cujo coração guarda rancor é perceptível aos demais, já quem em se, possui só amor e perdão são pessoas apaixonadas, pois só jufristas apaixonados são franciscanos apaixonantes.

Oração final: Maria, modelo e porta para o Perdão de Assis.

Chegamos ao término de mais um encontro e que com esse grande entusiasmo de termos celebrado uma das mais celebres festividades franciscanas, o “Perdão de Assis.” Possamos voltar para singela igrejinha de Santa Maria dos anjos a fim de comungar das festividades marianas deste ano de 2017 e que pelo afago materno de Nossa Senhora, posamos compreender o papel da porta do perdão exercido pela mãe do Salvador.
Nosso pai seráfico São Francisco consegue enxergar total confiança em Maria ao entregar aos seus cuidados a ordem dos frades, pela qual foi iniciada na tão amada igrejinha. Desta forma refletindo um pouco da essência do perdão em torno de Santa Maria dos Anjos poderemos notar na sublime aparição contemplada por Francisco, Jesus Cristo e ao seu lado a figura perene de sua mãe imaculada.
Nesta visão contemplada por São Francisco em que a ele é concedido um valioso pedido, apesar do mesmo não se submeter digno de tal dadiva, deseja na sua colocação de poucas palavras, que todo aquele que arrependido de suas faltas, cuja data e o local sejam a do eventual fato ocorrido, obtenha da misericórdia divina o total perdão de todos os seus pecados.
Maria é vista a direita do seu filho e é prova autêntica de uma virtuosa mamãe que se faz sempre presente nas decisões do seu filho, nossa mãe e intercessora vale mais que uma simples porta, ela é uma ponte que nos da aceso direto a Jesus. Desta forma não esqueçamos jamais de comparar a pequena porta que ao entrarmos arrependidos teremos nossos pecados redimidos, com a outra porta que nos deu Jesus, e por sua passagem trouxe o perdão e a salvação para toda a humanidade.

Desta forma ousamos rezar a saudação á Mãe de Deus feita por São Francisco de Assis:

Salve, ó Senhora santa, Rainha santíssima,
Mãe de Deus, ó Maria, que sois Virgem feita igreja,
eleita pelo santíssimo Pai celestial,
que vos consagrou por seu santíssimo
e dileto Filho e o Espírito Santo Paráclito!
Em vós residiu e reside toda a plenitude
da graça e todo o bem!
Salve, ó palácio do Senhor! Salve,
ó tabernáculo do Senhor!
Salve, ó morada do Senhor!
Salve, ó manto do Senhor!
Salve, ó serva do Senhor!
Salve, ó Mãe do Senhor,
e salve vós todas, ó santas virtudes
derramadas, pela graça e iluminação
do Espírito Santo,
nos corações dos fiéis
transformando-os de infiéis
em servos fiéis de Deus!

Rogai por nós, santa Mãe de Deus. 
R: Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.


Fontes:

Devocionário Franciscano 3° reimpressão, Vozes. 2016.

Felipe Ferreira
Secretário de Formação Local

Fraternidade Estrela de Assis – Triunfo/PE