SANTA ROSA DE VITERBO
CRISTO, É TODO TEU MEU PERFUME JUVENIL
“Mas, como é santo aquele que vos chamou sede
vós, também, santos em toda a vossa maneira de viver. Porquanto está escrito:
sede santos, porque Eu sou Santo.” 1Pd 1:15,16
Proposta de Ambiente:
* Crucifixo de
São Damião;
* Imagem de
Santa Rosa de Viterbo;
* Bíblia;
* Velas e
algumas Flores;
* Trecho
escrito da passagem bíblica (visível a todos): 1 Pd 1:15,16;
* Que todos
possam ter na memória ou em mãos (papel) as orações: Oração diante do Crucifixo
e A Oração a Santa Rosa de Viterbo (funcionando até como uma lembrancinha do
encontro).
Obs.: Dispostos de
acordo com a preferência.
Acolhida:
Música: A igrejinha de São Damião - Marcus Viana
Oração diante do Crucifixo:
Ó
Glorioso Deus Altíssimo!
Ilumina
as trevas do meu coração. Concede-me uma fé verdadeira, uma esperança firme e
um amor perfeito. Mostra-me, Senhor, o reto sentido e conhecimento, a fim de
que possa cumprir o sagrado encargo que, na verdade, me dás. Amém. (S.
Francisco de Assis)
Relatos
sobre a vida de Santa Rosa de Viterbo
Conta-se
que Santa Rosa nasceu por volta do ano de 1234, em Viterbo, na Itália. Desde a
pequena idade já se debruçava sobre muitas orações e fortes penitências,
demostrando assim, sua devoção e amor ao Cristo Crucificado e Ressuscitado e
pela Virgem Maria. Relatos afirmam que, aos três anos de idade, tenha
transformado pães em flores e que e aos sete anos pregava nas praças para
grandes multidões, incentivando a conversão.
Contemporânea
de São Francisco e Santa Clara, bebeu e compartilhou da espiritualidade
francisclariana e da devoção ao Santo Evangelho. Desde a sua infância, Rosa já
crescia envolta de um ambiente totalmente religioso. Filha do modesto casal de
cristãos fervorosos, João e Catarina, os quais trabalhavam junto ao mosteiro
das Damas Pobres, seguidoras de Santa Clara, pôde então se afeiçoar desse
carisma e alimentar desejos de ingressar também nessa vida de monja franciscana
(clarissas), porém não foi possível. Mas o amor que tinha pela espiritualidade
franciscana não a fez desistir de seus desejos, serviu ao Cristo, segundo os
passos de São Francisco e Santa Clara de Assis, sim! Diante de uma visão em que
Nossa Senhora assim lhe determinava, ingressou e professou na Ordem Franciscana
Secular, Terceira Ordem.
A
realidade em que Rosa estava inserida era marcada por intensos conflitos: de um
lado o poder espiritual da Igreja, com o papa Inocêncio IV e do outro, o poder
do imperador Frederico II.
À
medida que crescia, Rosa desenvolvia também seu carisma e sua imensa ligação
com o Cristo. Passava várias horas em silêncio e em oração e sempre procurava
lugares para se colocar em sintonia com o seu Deus, em contemplação. Crescia
juntamente sua pureza de coração e caridade pelos mais necessitados. Amou
fervorosamente o Cristo, que vivendo por Ele, abdicou as aspirações de sua
infância e juventude. Sua busca em viver o Evangelho, seus milagres; sua
dedicação em converter mais pessoas para o Cristo e sua intensidade na fé a fizeram
cada vez mais conhecida em sua cidade, chegando até a incomodar os hereges, que
em 1247 conseguiram o domínio da cidade de Viterbo, e se negavam a aceitar a
autoridade papal de consagrar e perdoar os pecados.
Rosa
colocando-se em oração intensa teve uma visão do Cristo, e destemida, não se
conteve em sair pregando pelas ruas com o crucifixo nas mãos, convertendo os
hereges. Em 1250, sob as ordens do Imperador Frederico II, Rosa foi exilada
juntamente com seus pais. Porém a sua fama já havia se espalhado e na cidade de
Soriano, ela continuava com suas orações e pregações do Evangelho. Retornando a
Viterbo apenas após a morte do imperador Frederico II, morte essa, que ao
receber a visita de um anjo, lhe foi revelada.
Em
06 de março de 1252, de causas naturais, Rosa morreu e descansou junto com o
seu Deus. No mesmo ano de sua morte, o papa Inocêncio IV instaurou o processo
de canonização de Rosa. Em 04 de setembro de 1257,
sob ordens do mesmo pontífice, o corpo foi exumado e encontrado intacto, sendo
transladado até o convento das clarissas, onde Rosa, em vida, não foi aceita
como monja e que, a partir de então, passou a se chamar Convento de Santa Rosa.
Seu
processo de canonização não foi oficializado, porém esse fato em nenhum momento
diminui a santidade de Rosa, canonizada sim, pelo povo.
A
festa solene de Santa Rosa de Viterbo é celebrada no dia 4 de setembro, assim
como também no dia 06 de março, dia esse em que a Juventude Franciscana do Brasil comemora o “Dia do Jufrista”.
Considerada
a Padroeira da Juventude Franciscana do Brasil, o testemunho de vida dado por
Santa Rosa de Viterbo nos faz refletir sobre nossas ações junto ao povo que
sofre diante das injustiças e sobre nosso testemunho do Evangelho de Nosso
Senhor Jesus Cristo. Busquemos nós, Juventude Franciscana, viver e partilhar o
amor que vem de Deus e que tanto nosso mundo carece, assim como fez Santa Rosa
de Viterbo.
“Precisamos de Santos que
vivam no mundo, se santifiquem no mundo, que não tenham medo de viver no
mundo.”
São João Paulo II
Roda de conversa:
* Qual a
importância do testemunho de vida de Santa Rosa de Viterbo?
* Como nós,
jovens de hoje, podemos testemunhar o Evangelho?
* Quais as
minhas atitudes de jovem franciscano na busca da Santidade?
Oração
Final:
Oração a Santa Rosa de Viterbo
Ó Deus, que em vossa serva Santa Rosa de Viterbo
associastes desde a primeira juventude o candor da inocência com a admirável
fortaleza de alma, fazei que, celebrando seus méritos, imitemos suas virtudes.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!
Conclusão /Abraço
Fraterno: Música - Padroeira da Jufra
Letra:
Tua vida é oração / faça sol ou faça chuva / ouça o
que dizem os teus irmãos / a nossa frente serás também / padroeira da JUFRA,
padroeira da JUFRA, padroeira da JUFRA em meu viver, paz e bem.
Rosa que revela o universo aqui, / seguindo o
pobre, casto e obediente/ Nos ensinou por Francisco de Assis / chegar ao Cristo
humilde e penitente (penitente).
Jufrista pequenina de Viterbo,/ flor-menina de
aquarelas mil / Vem colorir, fazer vivo e liberto/ os nossos jovens por este
Brasil (este Brasil).
Quem é jovem, luta e não se engana. / Não se omite
a nada, não se ilude/ Assim é a Juventude Franciscana/ quando assume o irmão na
plenitude (plenitude).
Composição:
Hoberdam Mota
Jufra
do Brasil
Referências:
http://www.franciscanos.org.br/?p=50791#sthash.JbFa0DIm.dpuf
Rose Moraes- Formadora Local
Fraternidade Estrela de Assis
Triunfo/PE
0 Comentários