Muitas pessoas dizem que conhecem a Cristo, dizem que vivem todos os seus ensinamentos e são convertidas pelos seus ideais. Outras, porém, dizem que numa religião onde há tanta “liberdade”, pouco se vive aquilo que o Evangelho prega, sendo impossível encontrar-se com Jesus e por fim buscam-se outras religiões para “conhecer Jesus”. Durante muito tempo, vivenciei esses conflitos, frutos da ausência de um encontro pessoal com Deus.
Para se ter um encontro pessoal com Deus, temos primeiramente que abrir o coração. É preciso também estar num ambiente que propicie isso, além de ter um mediador, principalmente quando nunca o fizemos. Encontrei tudo isso quando me propus a ser mini-franciscana e, posteriormente, Jufrista.
Ser Jufrista é poder, ao abrir o coração, fazer um encontro pessoal com Deus dentro de um ambiente que propicia, da maneira mais interessante possível, esse encontro, mediante a Figura de Francisco na qual vemos verdadeiramente a Cristo e, em Cristo, Deus - por ser sua imagem semelhança. Assim, enquanto jufristas, vivemos num sublime encontro com Deus que nos transforma.      
A transformação é fruto de nos deixarmos embebedar por esse Deus que tem um grande amor por nós. Sendo jufristas vemos esse amor em Francisco de Assis que ensina-nos como manifestar o amor, vendo no irmão a figura de Deus, na simplicidade a maneira de atraí-lo para nossa vida e na criação sua mão poderosa, que sempre oferece tudo que precisamos. É pela manifestação do amor de Francisco pelos irmãos que devemos sempre lembrar o “ser Jufrista”.
Fazemos do dia 6 de março um momento de relembrar a alegria, o encorajamento, a vontade de viver, o otimismo, a jovialidade de cada Jufrista que, assim como Francisco, encontra no seu dia a dia forças e “fraquezas” para viver um ideal atual e “caduco” com seus mais de 800 anos, num mundo descrente de tudo: o ser irmão, filho, pai, tio, sobrinho, que muitas vezes renuncia um momento em família para se doar aos irmãos.
Relembrar o ser que, ao se doar, se anula e muitas vezes é discriminado por ser tão apaixonado pelo que faz, o ser que, a cada etapa de formação vivenciada, se encontra com Deus e quer fazer com que seus irmãos também experimentem o mesmo sentimento... Por isso, coloca-se a serviço sempre, tornando o “sim” de Francisco o seu próprio, porque se permite ousar como ele.       

FELIZ DIA DO JUFRISTA!!!


Duda Sousa 
Secretária Regional de Formação / Norte 2