"O assistente não é uma figura decorativa", provoca Frei Almir

Ouve-se dizer que a Igreja do século XXI será dos leigos. Até agora não vimos efetivamente a concretização do fato. Muitos frades não se sentem animados a serem assistentes da Fraternidades da OFS constituídas de pessoas envelhecidas, marcadas por um certo devocionalismo e, segundo alguns, pela preocupação de conservar o adquirido. Ora, parece fundamental que os frades estimem essa família de leigos, dotada de uma Regra atualizada, pautada nos documentos do Vaticano II. A presença competente de um assistente poderá ser ajuda no sentido de que leigos franciscanos, os que já professaram e os que poderão ainda ingressar nas fileiras da Ordem, venham a constituir um laicato maduro. Não se trata apenas de preparar os leigos para serem auxiliares da pastoral litúrgica ou responsáveis pela pastoral do batismo ou dos outros sacramentos. Os franciscanos seculares, auxiliados por entusiasmados assistentes, precisam ser iniciados no método do ver, julgar e agir.

Evidentemente que as fraternidades seculares deverão também colaborar. Não adianta chamar um assistente que será envolvido nas teias da mesmice e da repetição de ritos que não levam ao amanhã do mundo e de uma vida franciscana sem o frescor do Evangelho. Pode ser que, em certas circunstâncias, fraternidades seculares desmotivem seus assistentes...

Texto: Frei Almir Guimarães, OFM

Confira o texto na íntegra:

http://www.franciscanos.org.br/v3/almir/artigos/ofs/18.php