DESMATAMENTO E AGRONEGÓCIO: OUVIR O GRITO DA MÃE TERRA
O Brasil possui uma área de 8,5 milhões de km2, onde se encontra a maior floresta tropical úmida (Floresta Amazônica) e a maior planície inundável (Pantanal) do mundo. Isso sem falar do cerrado, da caatinga, da mata atlântica e dos pampas (CAMARGO, 2003). Essa imensa riqueza vem sendo anualmente ocupada e a degradada velozmente, como fruto de uma corrida desenfreada pelo desenvolvimento econômico e tecnológico. Áreas muitas extensas de vegetação nativa estão sendo destruídas pelo desmatamento, queimadas, expansão do agronegócio dentre outros fatores.
O cerrado brasileiro, uma região riquíssima em diversidade biológica e social, possui hoje 100 milhões de hectares transformados em pastos, 11 milhões de hectares de plantações que correspondem a 35% de toda a produção agrícola do país e concentram 58% da produção nacional de soja. “A taxa anual de desmatamento é alarmante, girando em torno de 1,5%, ou seja, 3 milhões de hectares por ano”, alertou a bióloga Mercedes Bustamante.
O cerrado brasileiro, uma região riquíssima em diversidade biológica e social, possui hoje 100 milhões de hectares transformados em pastos, 11 milhões de hectares de plantações que correspondem a 35% de toda a produção agrícola do país e concentram 58% da produção nacional de soja. “A taxa anual de desmatamento é alarmante, girando em torno de 1,5%, ou seja, 3 milhões de hectares por ano”, alertou a bióloga Mercedes Bustamante.
Nesse contexto destaca-se a grande expansão do agronegócio, que movimenta bilhões na economia, especialmente com a exportação de grãos. Entretanto, às agressões aos solos, vegetação, hidrografia, clima são inegáveis, pois, o agronegócio sobrevive de uma monstruosa ação de retirada de cobertura vegetal de matas nativas, principalmente no cerrado. O último relatório da EMBRAPA/MS de 2005 mostrou que o grande vilão do assoreamento dos rios, como o Taquari não é a agricultura e sim o desmatamento. Surge um questionamento. Após esse desmatamento qual a atividade que passou ser praticada nesses locais? A resposta é imediata: SOJA (RIBEIRO et al, 2006). Não podendo faltar os impactos sociais que também são visíveis através dos conflitos pela posse da terra e do aniquilamento das pequenas propriedades, uma vez que, o agronegócio continua garantindo que 132 milhões de hectares de terras estejam concentradas nas mãos de pouco mais de 32 mil latifundiários.
O que falar então de nossa tão “amada” e “desejada” floresta Amazônica, com seus mananciais, suas riqueza de povos, fauna e flora e que originalmente abrigava 2.500 espécies de árvores e 30 mil das 100 mil espécies de plantas que existiam em toda a América Latina, sendo a principal fonte de madeira de florestas nativas do Brasil (WWF Brasil). O que se destaca agora é o desmatamento que continua acontecendo em ritmo acelerado. Até 2005, a Floresta Amazônica sofreu desmatamento equivalente a 94% do território total da Venezuela. O relatório do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) afirma que até 2005 a Amazônia acumulou uma perda de 17% da sua vegetação total nos nove países que possuem trechos da floresta tropical. A área total desmatada foi de 857.666 quilômetros quadrados.
O que falar então de nossa tão “amada” e “desejada” floresta Amazônica, com seus mananciais, suas riqueza de povos, fauna e flora e que originalmente abrigava 2.500 espécies de árvores e 30 mil das 100 mil espécies de plantas que existiam em toda a América Latina, sendo a principal fonte de madeira de florestas nativas do Brasil (WWF Brasil). O que se destaca agora é o desmatamento que continua acontecendo em ritmo acelerado. Até 2005, a Floresta Amazônica sofreu desmatamento equivalente a 94% do território total da Venezuela. O relatório do Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) afirma que até 2005 a Amazônia acumulou uma perda de 17% da sua vegetação total nos nove países que possuem trechos da floresta tropical. A área total desmatada foi de 857.666 quilômetros quadrados.
Seria então o homem moderno um devastador? Não, não me parece que isso é de “sangue”. Seria então uma “doença hereditária”?. Vejam o que fizemos com nossa Mata Atlântica, explorada a mais de 500 anos desde o ciclo do pau-brasil, aliás você já viu essa árvore?, que de tão ilustre emprestou seu nome a essa terra amada. Os 1.300.000 km2 de Mata Atlântica foram reduzidos para cerca de 100.000 km2, que representa apenas 5% da área originalmente ocupada. Além disso, os remanescentes de Mata Atlântica encontram-se altamente fragmentados e sob uma forte pressão antrópica, pois 120 milhões de brasileiros vivem na região (Disponível em: www.comciencia.br).
E o que nós jovens da JUFRA estamos fazendo diante disso? Ou será que isso não nos toca? Não! E quando vemos nossas cidades inundadas pelas mudanças nos regimes de chuvas causadas alterações ambientais e climáticas. E quando vemos os deslizamentos de terras nos locais onde a floresta foi destruída. E quando vemos o fogo bater em nossa porta trazido pelo excesso de queimadas. E quando nossos irmãos (as) lamentam a colheita perdida que alimentaria seus filhos (as).
Preservar toda a criação Divina é um compromisso de todos. São Francisco de Assis compreendeu e amou imensamente todo esse tesouro criado por Deus, por isso louva a terra, o qual chama de MÃE: “Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã e mãe Terra, a qual nos sustenta e governa, e produz diversos frutos, coloridas flores e ervas”. Nesse sentido, existe um modo franciscano de fazer ecologia. A ecologia que relaciona o meio ambiente com o ser humano e todas as dimensões da vida humana e da sociedade. Ecologia tem a ver com a questão da paz, da saúde, da economia, da política. E tem tudo a ver com a religião (Frei Pilato Pereira, OFMcap).
Como jovens franciscanos somos todos chamados a desenvolver ações concretas que ajudem a preservar toda a criação, de norte a sul desse país, atendendo os anseios de nossas realidades, bairros, cidades e estados, tendo participação ativa em entidades e instituições que promovam a defesa de vida, da paz e da integridade da criação.
Mayara Ingrid Sousa Lima
Sub Reg de Formação - Regional NEA1 (Maranhão)
Sub Nac de Formação da JUFRA do Brasil
E o que nós jovens da JUFRA estamos fazendo diante disso? Ou será que isso não nos toca? Não! E quando vemos nossas cidades inundadas pelas mudanças nos regimes de chuvas causadas alterações ambientais e climáticas. E quando vemos os deslizamentos de terras nos locais onde a floresta foi destruída. E quando vemos o fogo bater em nossa porta trazido pelo excesso de queimadas. E quando nossos irmãos (as) lamentam a colheita perdida que alimentaria seus filhos (as).
Preservar toda a criação Divina é um compromisso de todos. São Francisco de Assis compreendeu e amou imensamente todo esse tesouro criado por Deus, por isso louva a terra, o qual chama de MÃE: “Louvado sejas, meu Senhor, pela nossa irmã e mãe Terra, a qual nos sustenta e governa, e produz diversos frutos, coloridas flores e ervas”. Nesse sentido, existe um modo franciscano de fazer ecologia. A ecologia que relaciona o meio ambiente com o ser humano e todas as dimensões da vida humana e da sociedade. Ecologia tem a ver com a questão da paz, da saúde, da economia, da política. E tem tudo a ver com a religião (Frei Pilato Pereira, OFMcap).
Como jovens franciscanos somos todos chamados a desenvolver ações concretas que ajudem a preservar toda a criação, de norte a sul desse país, atendendo os anseios de nossas realidades, bairros, cidades e estados, tendo participação ativa em entidades e instituições que promovam a defesa de vida, da paz e da integridade da criação.
Mayara Ingrid Sousa Lima
Sub Reg de Formação - Regional NEA1 (Maranhão)
Sub Nac de Formação da JUFRA do Brasil
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