REFLETINDO SOBRE A JORNADA DE DIREITOS HUMANOS
Desde o fim da década de 70, mas sobretudo na década de 80, os jovens se uniram à movimentos intelectuais da música, a sindicatos e à Igreja, formando uma firme oposição político-popular ao regime ditatorial vivido pelo Brasil desde a década de 60. Esse movimento ficou conhecido popularmente como "Diretas Já!", e tem como principais símbolos o anseio do novo, do jovem, sobre o regime velho e opressor. E AS COISAS MUDARAM!
Na década de 90, os brasileiros elegeram pela primeira vez desde 1960 seu presidente de maneira democrática através do voto direto. A esperança se personificou na eleição de um jovem presidente, que parecia imune a corrupção e inspirador de nossos jovens. E de fato os inspirou! Em meio a uma série de denúncias e mazelas envolvendo o Governo Collor, os jovens saíram às ruas e novamente se tornam símbolo de uma luta político-popular: Os "Caras Pintadas". E AS COISAS MAIS UMA VEZ MUDARAM!
O século XXI definitivamente parece ser o século que mais exigirá da Juventude. As discussões em torno do futuro dessa geração e do destino da Terra parecem interessar muito aos jovens contemporâneos. No Brasil, eles se mobilizaram e continuam se mobilizando em torno de causas político-sociais-populares, como no caso da usina de Belo Monte. Através da mobilização dos jovens e de outros setores da sociedade, COINCIDENTEMENTE OU NÃO, AS OBRAS ESTÃO PARADAS!
A juventude também se mobiliza em relação à sua fé. O Brasil sediará, além dos grandes eventos esportivos, o maior evento católico voltado para jovens em todo o mundo: A Jornada Mundial da Juventude! Preparar um encontro dessa magnitude requer uma mudança estruturalmente interna, para que o que produzamos não seja algo superficial, mas fruto de nossas obras, e frutos que durem. Precisamos contribuir com as mudanças do nosso país, de modo a realizarmos uma boa Jornada. Mudanças que não fiquem restritas ao concreto, mas também ao que nos cerca e o que diz repeito ao nosso futuro. Se faz necessário refletirmos e discutirmos sobre isso. AFINAL, QUE MUDANÇAS QUEREMOS PRODUZIR?
A Juventude Franciscana (JUFRA) sabe quais mudanças quer produzir. E com protagonismo lançou a 2ª Jornada Franciscana Nacional pelos Direitos Humanos, com o tema "Juventude e Justiça Sócio-Ambiental - Quanto vale esse progre$$o?", que durante os últimos 10 dias promoveu a reflexão em torno desse tema tão importante. Jovens espalhados por todo o Brasil, de leste a oeste, de norte a sul, se mobilizaram por meio de formações, debates, saraus, panfletagem, caminhadas e outras ações diversas, para difundir essa mensagem. Vivemos de fato o que diz a Carta de Guaratinguetá: "[...] reafirmamos ser presença desafiadora na sociedade, inserindo-nos no meio popular e assumindo-o, através da relação entre fé e vida, celebração e compromisso, humanidade e tecnologia. Queremos debater, articular e desenvolver trabalhos onde se faça ecoar nossa voz para denunciar todas as formas de opressão e injustiça, e participar das lutas para a construção de uma nova sociedade, a Civilização do Amor, baseada na prática da Justiça Social e da promoção da Paz". COM A AJUDA DE DEUS, AS COISAS MUDARÃO!
Paz e Bem!
Wendell Ferreira Blois
Subsecretário de Formação e DHJUPIC
Fraternidade Frei Leão - Franca-SP
Fonte: http://www.jufraleao.blogspot.com/
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