À exatamente 40 anos atrás, representantes de cerca de 10 regionais da JUFRA do nosso Brasil, por inspiração do Espírito Santo, foram impulsionados a manifestar a sua forma de vida, respondendo ao apelo da Igreja e da vocação a qual aspiravam. O Manifesto da Juventude Franciscana tornou-se um importante documento de compromisso a ser vivenciado por todos os jovens franciscanos. Atualmente, a partir da Carta de Guaratinguetá, este compromisso é renovado pelos jovens e acrescido pelo desejo de coração que “a audácia, a criatividade e a fidelidade dinâmica de Francisco ao Evangelho conduza e permita olhar com esperança o futuro da JUFRA que se quer construir no hoje e mais, sempre em atitude de conversão e preparados para recomeçar”. 
Todo o Manifesto expressa atitudes de compromisso e amor. Nos pontos que vão do número 10 ao 14 evidenciamos o desejo de ser solidário aos mais necessitados, de testemunhar uma vida de humildade desprendida de bens materiais supérfluos, da caridade fraterna que temos de ter com os irmãos, sobretudo aqueles de nossa fraternidade onde precisamos estar em comum, partilhar os sonhos e projetos. È necessário recomeçar se for preciso, porque o ideal propõe uma vida de ajuda mútua, de carregar a cruz do irmão se ele não aguentar, e isso só será possível se verdadeiramente assumirmos o compromisso que firmamos na nossa Formação Básica. Precisamos despertar o sentido de pertença à nossa fraternidade para assim construirmos a “civilização do amor”. 

Mais adiante, do numero 15 ao 18, declaramos a firme vontade de construirmos a justiça e a paz no âmbito secular, propomos combater toda e qualquer forma de opressão e violência enfatizando com a vida que Deus é bom e justo – é um compromisso forte porque o mundo encontra-se cada dia mais disperso da presença de Deus, gerando dor, tristeza e desolação na vida de muitas famílias – e este é sem duvida um desafio do qual precisamos de muita Oração e leitura sistemática do Evangelho para sermos verdadeiras testemunhas apostólicas, sobretudo do nosso engajamento na Igreja onde nos comprometemos a assumir as Diretrizes Pastorais sendo voz profética que “anuncia a libertação integral do homem e denuncia todo abuso de poder”. 

“Esta é a vida que nós jovens da JUFRA, apesar de nossas fragilidades, queremos viver”, e isto foi reafirmado recentemente na carta de Guaratinguetá, onde o ideal franciscano de vida continua despertando compromisso na vocação de muitos irmãos. Não podemos viver uma fraternidade descomprometida com o propósito de São Francisco de Assis, se estamos dispostos a fazer parte desse Manifesto seremos promotores da Salvação do Mundo. Desafiemos nossas fragilidades e ousemos seguir o caminho de Cristo. A Ele honra e glória pelos séculos. Amém! 

PARA REFLETIR:
 
   
O beato João Paulo II afirmou que a JUFRA representa um luminoso ideal de vida, e isso nos compromete ainda mais em sermos zelosos e obedientes a este Carisma. Aceitando o chamado de Deus, por inspiração do Espírito Santo a fazer parte deste projeto salvífico de viver em fraternidade, estamos dispostos a assumir verdadeiramente o compromisso evidenciado no Manifesto da Juventude Franciscana? Por onde podemos começar? Que gestos concretos podemos responder aos apelos que a nós são colocados?

DINAMIZANDO O TEMA
Sugestão 1: Após o estudo na integra do Manifesto da Juventude Franciscana, o formador poderá destacar um ou dois tópicos do manifesto e transcrever suas palavras em tarjetas diferentes que serão misturadas e colocadas no chão. Os irmãos deverão se unir e tentar montar as palavras de forma a decifrar o tópico que se trata. Em seguida todos poderão apresentar pontos que mais lhe chamam a atenção no Manifesto.

Sugestão 2: A fraternidade poderá organizar uma celebração franciscana na qual todos os irmãos renovarão este compromisso perante a comunidade.
 
                                                                                                                             Libiane Marinho Bernardino
                                                                                                                  Formadora Regional NEA3 – PB/RN
                                                                                                                 Secretária Regional da OFS – NEB1