SANTA ROSA DE VITERBO: EXEMPLO DE JOVEM
E DEVOÇÃO
"Em Santa Rosa, vemos um exemplo
dessa adesão generosa e total à chamada divina. Em sua curta vida, a convicção
heroica com a qual era capaz de aceitar em sua vida a Palavra de Deus nos torna
conscientes da extensão e intensidade com que ela viveu a sua lealdade
incondicional de Deus. (João Paulo II).
Volta
e meia é importante relembrar um pouco da história de uma santa muito venerada
na Igreja Católica e principalmente por nós, franciscanos e jufristas, afinal,
a Santa Rosa de Viterbo é a Santa Padroeira da Juventude Franciscana. Então,
vamos relembrar um pouco a história dessa menina, que apesar do pouco tempo que
permaneceu entre nós, foi abençoada com uma espiritualidade franciscana
inigualável.
Apesar
de se ter pouca certeza acerca da vida de Rosa, acredita-se que ela nasceu por
volta de 1234 na cidade de Viterbo; seus pais, cristãos fervorosos, tiveram
importante influência em sua fé, principalmente sua mãe, que trabalhava com as
Irmãs Clarissas e foi no mosteiro das Irmãs que Rosa se aproximou e apaixonou
pelo ideal franciscano. Além disso, Rosa tinha profunda devoção ao Senhor e à
Virgem Maria. Entretanto, o que tornou Rosa notável e memorável foi o dom que
possuía de fazer milagres desde muito pequena; por volta dos doze anos Rosa
ingressou na Ordem Terceira de São Francisco, por conta de uma visão em que
Nossa Senhora lhe determinava.
Depois
de um tempo, a cidade de Viterbo se viu governada pelo imperador Frederico II,
o qual negava a autoridade do Papa e o poder do sacerdote em perdoar os pecados
e consagrar. Diante disso, Rosa mais uma vez teve uma visão, onde via Cristo
com o coração em chamas; decidiu então sair pela cidade a pregar com o
crucifixo. O prefeito decidiu condenar ela e sua família ao exílio e no dia 5
de dezembro 1251, um anjo lhe visitou e revelou que o imperador Frederico II
morreria em uma semana, o que de fato aconteceu. No dia 6 de março de
1252, sem agonia, ela morreu. No mesmo ano o Papa Inocêncio IV solicitou o
processo de canonização para Rosa e cinco anos depois mandou exumar o corpo, o
qual ainda estava intacto para a surpresa de todos. Ela acabou sendo canonizada
pelo povo, pois o processo nunca foi promulgado, apesar da Igreja e o Papa não
negarem sua canonização.
Santa
Rosa de Viterbo é festejada no dia de sua morte, 6 de março, junto com o dia do
jufrista, mas também é lembrada dia 4 de setembro, data a qual se comemora o dia
do seu translado para o mosteiro de Clarissas de Santa Rosa, em Viterbo,
Itália. Santa Rosa reúne uma quantidade de devotos significativa ao redor do
mundo, afinal, foi uma jovem revolucionária e esperançosa para sua época,
portanto não é de se estranhar que seja a Padroeira dos Jovens Franciscanos
Seculares. Assim, nesse 4 de setembro proponho a todos nós jufristas refletir a
importância da existência de Rosa e o quanto devemos nos espelhar no jeito
perseverante que via o mundo e a fé inabalável que possuiu.
Por Amanda Corrêa Rocha
– Formadora Regional Sul 3.
REFERÊNCIAS
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