MEU DEUS, MEU TUDO!
“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus,
que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se;
mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens”.
Filipenses 2:5-7
que, embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-se;
mas esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens”.
Filipenses 2:5-7
“Meu Deus, meu Tudo! Meu Deus, meu Tudo! Meu
Deus, meu Tudo”...
Repetidas vezes Francisco de Assis, durante a noite, orava e contemplava a excelência
da majestade Divina com essa expressão, o que causou a admiração e a conversão
do seu companheiro Bernardo. Com o exemplo de Jesus Cristo, o poverello
esvazia-se de si mesmo, tornando-se servo de todos, pois Deus – o sumo Bem - preencheu
a sua vida por completo e lhe trouxe a verdadeira alegria.
Uma expressão com sentido profundo e transformador na vida de Francisco
de Assis, encontrada em canções, em textos e adorações hoje em dia. Significa
deixar que Deus de fato seja o Tudo em sua vida, Aquele que conduz para o
caminho da felicidade. É deixar que Deus fique em primeiro plano e acima de
nossas vontades pessoais e individualistas. Disse Jesus: “Buscai em primeiro
lugar o reino de Deus e a Sua justiça e todas essas coisas vos serão dadas em
acréscimo.” (Mt 6,33).
Pensemos em algo que queremos muito! Sim, muitas coisas aspiramos das
mais supérfluas às mais profundas do coração. O Santo de Assis, após muitos
questionamentos e conflitos, encontrou o que mais desejava no seu íntimo: a vontade de Deus. Assim diz no seu
Testamento: “O mesmo Altíssimo me revelou
que devia viver segundo a forma do santo Evangelho”. Aliás, não é esta a
regra do franciscano secular? O que mais queremos neste mundo a não ser o
Cristo Ressuscitado em nossas vidas? O que queremos senão o Sumo Bem que nos traz
a paz de espírito e a esperança do Reino dos Céus?
Deus deve ser o Tudo que almejamos. Quando Francisco regozija-se orando
“Meu Deus, meu Tudo” ou “Meu Deus, meu Deus”, que são expressões sinônimas no
sentido, não implica uma atitude individualista do seu ser, longe de considerar
Deus como se fosse somente dele, mas, ao contrário, significa um encantamento
pelo o Amor do Pai Celestial e um abandono da sua pessoa nas mãos do Criador. O
pobrezinho de Assis pertence à graça por completo e somente isso basta.
Reconhecer o Amor de Deus como essencial para a vida é aceitar a vontade
Dele e proclamar: “Pai, em tuas mãos te entrego tudo que tenho e que eu sou.
Fazes de mim um instrumento de tua Paz!”. É preciso esvaziar-se dos nossos
medos, angústias, preconceitos, egoísmos, inquietações. Assim, colocaremos no
lugar a presença libertadora de Deus Pai, Filho e Espírito Santo dentro de nós.
Não é tão simples deixar de fazer o nosso querer e esperar o agir do Pai
de Bondade na nossa vida, assim também não o foi para Francisco de Assis. Por
isso, peçamos ao Senhor a perseverança e humildade necessária para que no dia a
dia, em todas as situações, possamos preencher o vazio com o Tudo que é Deus.
Continuemos orando: “Meu Deus e meu Tudo!
Meu Deus e meu Tudo! Meu Deus e meu Tudo!”.
Iluminação
das Fontes: Fioretti de São Francisco, Cap. II.
Reflexão:
1.
Hoje,
como posso esvaziar-me e colocar Deus como o tudo em mim?
2.
Eu vivo
para servir e sirvo para viver?
3.
Entrego
nas mãos do Senhor a minha vida franciscana para que Este a conduza?
Referências:
capelinhasaofrancisco.blogspot.com/2012/10/meu-deus-e-meu-tudo.html
www.capuchinhos.org/33-sem-categoria/758-meu-deus-e-meu-tudo
www.paxetbonum.net/fioretti_P.html.
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